03 novembro 2008

sei que sou pó
eu sou tudo
eu sou nada
solamente e tão só
uma alma (uma alma)
e também que é esse nó
só uma das curvas loucas da estrada
sem fim que nos leva de nós a nós mesmos
do meio da madrugada da da da
para o fim
do começo

eu tentei
não pensar
consegui
mas falei
sem pesar
acordei, já se foi derradeiro
o momento correto adequado e razoável-feliz
mas o seu cheiro
não
se perdeu.

tornado
tão amarelo um sol
tão colorida flor
lado a lado
nos cabelos de jah

certamente mulher,

se mulheres as mães
a coragem a entrega a magia
a loucura
a violência
a auto-destruição
todos nós
na verdade dos fatos
somos meninas recém-menstruadas
inseguras e caóticas rimas de versos neo-concretistas
sem sentido

especialmente nas segundas-feiras.

a auto-destruição é cimento
um parecer técnico
mo
(nu)
mento


(se nada fez sentido, é minha a vitória)


blablabla

coisa e tal




notícia do dia, chamada em caps lock: - a pedra.

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