presto atenção no que sonho
pressinto o que sou
desatento
um mantra
meio hippie meio falsário
questionando a existência enquanto plana
pelo centro pelas ruas pela despedida sua
sempre à mão o samba a ponta o contra
temporal
feito mágica, do umbigo emerge
desde já culpado e obtuso
um universo
variam a cor e o tom do anseio
mas não falha
é desejo forte
sobreviveu a vinganças sangrentas
não fez tipo
e sob as nuvens turvas calmas
ora sobram dúvidas apátridas
outonais, insuspeitas
ganham corpo tal qual horas
como o hálito à memória lembrada
recorrentes sustos
que se esquece
na manha da manhã
duas gardênias pra você
com elas quero dizer:
Um comentário:
te quiero. te adoro.
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