24 julho 2008

o mundo está completamente maluco
cidadãos comuns assassinos
cidadãos comuns
assassinos
máscaras que nascem
crescem
reproduzem-se
e morrem
como se vidas fossem
(cidadãs
assassinas)

a filosofia está em baixa, o tempo é de fisiologia
é um tempo negro
à parte o amor
ah, o amor..
este é vermelho verde amarelo
cores vivas
cromoterápicas
me cura a alma

me fecha o corpo Jah
a cada manhã-de-aquário
cada vez menos digo
se cada vez menos penso

bom ou ruim
são conceitos limitados
atenção
genocida a paciência à injustiça
à desigualdade
à covardia
à traição


eu calo
se sozinho à minha boca um gosto amargo de mágoas frias
calar prefiro
fazer, melhor
presentes os que importam
amor
famiglia
hermanos
a estes, tudo
todo o meu amor
e o meu espírito
(valores relativos)
em policultura as mais belas mudas


as minhas intenções são as melhores
as do demônio também
diriam os anciões


e quem dirá o que meu deus.

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